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Campo Grande, domingo, 28 de janeiro de 2024.

Abandono da obra no Residencial Rui Pimentel é investigado pelo Ministério Público do Estado

Por Gilson Giordano em 14/03/2018 às 07:23
Ministério Público Estadual deu prazo de 15 dias para construtora dar informações sobre situação dos Residencial Rui Pimentel I e II (Foto: Arquivo)

Ministério Público Estadual deu prazo de 15 dias para construtora dar informações sobre situação dos Residencial Rui Pimentel I e II (Foto: Arquivo)

Fundado em junho de 1980, o Jardim Marajoara, localizado no bairro Centro-Oeste, na região do Anhanduizinho, vem ganhando destaque na mídia da Capital. Tudo em função da demora na entrega do Residencial Rui Pimentel I e II, fato esse que chamou a atenção do Ministério Público Estadual (MPS), que instaurou inquérito para apurar irregularidades e analisar a deterioração nas casas já construídas, mas que, não se sabe o por quê, ainda não foi entregue aos moradores.

Após ter enviado oficio à Agência Municipal de Habitação (EMHA), o que se viu, na verdade, foi uma queda de braço entre o órgão municipal e a Caixa Econômica Federal (CEF).

No primeiro momento, o promotor de Justiça Humberto Lapa Ferri, titular da 31ª Promotoria, enviou ofício à EMHA solicitando informações quanto à data de entrega dos referidos imóveis e qual era a situação da obra no que tange a conservação das casas.

Em resposta, a EMHA orientou ao MPE que tais informações poderiam ser obtidas na Gerência de Habitação (Gihab-CG), na Caixa Econômica Federal (CEF), pois a mesma é a gestora do Programa Minha Casa Minha Vida.

Diante disso, o Ministério Público Estadual (MPE), prontamente encaminhou novo ofício, desta vez, à Gihab-CG e esta, por sua vez, informou ao órgão estadual que a responsabilidade técnica pela construção e manutenção do residencial é da construtora LC Braga, uma vez que, conforme os levantamentos, 90% da obra estão concluídos.

Diante do jogo de “empurra”, o promotor de Justiça Humberto Lapa Ferri, titular da 31ª Promotoria, deu como prazo 15 dias para que a construtora informe a real situação das obras, bem como a conservação do residencial Rui Pimentel I e II. Solicitou também o encaminhamento da documentação a respeito do plano de ação para a retomada das obras, que há tempos estão paralisadas.

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